No dia 4 de Abril, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Duarte Monteiro, avançava que o inquérito sobre o acidente que vitimou os oito soldados que estavam a ser transportados para auxiliar no combate ao incêndio na Serra da Malagueta estaria pronto dentro de 15 a 20 dias.
Assistimos sistematicamente a exercícios militares, mas não entendemos para que servem. Penso que a única utilidade que têm é calar a boca de todos os que pretendem um futuro melhor para as nossas FA. De uma vez por todas, é necessário que o poder politico e, principalmente, a ministra da Defesa entendam que é urgente reformular a estratégia existente para as FA.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, defendeu hoje uma “profunda reflexão” sobre aquilo que aconteceu na sequência do incêndio de Serra Malagueta e a morte dos militares e pediu “mais meios” às Forças Armadas (FA) à Protecção Civil.
Morreu o monitor ambiental Gabriel Estevão Tavares (Gabi), de 35 anos, que sofreu um acidente na sequência do incêndio no perímetro florestal da Serra Malagueta, que continua a lavrar. A ele se juntam oito militares das Forças Armadas segundo a actualização dos dados feito às 23:05 de ontem pela instituição castrense.
Já foram identificadas as vítimas mortais do acidente ocorrido no domingo à tarde, envolvendo uma viatura com militares que se deslocavam ao perímetro florestal de Serra da Malagueta para ajudar a combater o incêndio. Os familiares das mesmas já foram comunicadas.
Um CEMFA, que esteve fora da instituição militar, regressa após mais de 10 anos para um mandato único de três anos, com os olhos postos na possibilidade de passar imediatamente à situação de reforma com um montante superior a 400.000$00 mensais, (com a actualização do índice 100), insuportável para o erário público e concomitantemente censurável por qualquer cidadão de bom senso. Que a justiça seja feita e consequentemente a devolução ao Estado dos montantes recebidos na ilegalidade!
O nono inquérito do afrobarometer revelou um aumento considerável de percepção da corrupção em Cabo Verde, com a Polícia Nacional referenciada pelos inquiridos como a instituição mais corrupta, enquanto as Forças Armadas afiguram-se como as mais credíveis.